Inominado
domingo, 21 de setembro de 2014
Lembranças de um certo Dia da Árvore
terça-feira, 22 de julho de 2014
MARIA DE FÁTIMA, SOU EU!!!
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
O Fogão
“D. Fátima, a Insinuante tá com uma promoção e tem fogão de seis bocas por R$ 450,00”. Ouvi aquilo e fiz ouvido de mercador. Quem quer fogão de promoção? Eu quero é um cooktop que eu já deixei na minha lista de desejos do Submarino.
Decorridos mais ou menos uns seis meses de reclamações, esperando que o patrão comprasse um novo, eis que chega o grande dia. “Suely você não vai mais reclamar do fogão. Amanhã mesmo vem um técnico aqui pegar o fogão pra fazer o orçamento do conserto. Suely arregalou os olhos e eu ouvi e pasmei! Vai mandar consertar ao invés de comprar um novo??? “Dos tempos” que eu já vinha namorando uns cooktops na internet... Paciência...
Recordei o dia que ele chegou, tão lindo no seu esmalte branquinho que dava até pena de usar e, passados 15 anos, já não aguentava mais nem olhar pra ele. Doida por um cooktop.
Voltei à realidade e o consertador de fogões chegou todo boçal. Detestei aquele homem. Em vez de dizer que não valia a pena consertar o fogão, o que fez foi estimular o pensamento equivocado do outro.
Passados uns dois dias chega a notícia: “O rapaz disse que fica em R$ 400,00 o conserto do fogão mas vai pintar todinho, mudar isso, mudar aquilo” Eu e Suely disparamos a rir continuamente por aproximadamente uns vinte minutos e só parei porque tive medo de enfartar em meio à crise de riso (eventualmente ainda tenho crises de riso ao lembrar deste episódio, tive uma neste instante)
Bem, finalmente o velho fogão voltou ao seu “eterno” lar, com as seis bocas funcionando, todo pintadinho de esmalte branco, tão bem pintado que até aqueles números quase ilegíveis mas que ainda orientavam sobre a temperatura do forno sumiram, agora o termostato é “no rumo”. Ei, o acendedor não está funcionando. “Mandei tirar o acendedor e outras bobagens. Ficou só por R$ 250,00.” É isso! Não deixo de ouvir a voz de minha mãe: “amarre o burro na orelha do dono”.
terça-feira, 30 de julho de 2013
A BAGAGEM
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
domingo, 30 de dezembro de 2012
BLOG ABERTO PRA BALANÇO
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
QUESTÃO DE COERÊNCIA
Você acredita que eu abdiquei de ter um diário em prol da coerência? Pois é. Desde o tempo em que lia Pato Donald e era fascinada pelo diário da Margarida, eu queria ter meu diário. E pra ter um diário, eu teria que registrar tudo. Ou não seria um diário. Seria uma farsa, qualquer coisa, menos diário.
Eu não queria isso. Na minha cabeça, ou eu fazia um diário registrando tudo, ou não teria diário. Mas seria um perigo compilar minhas inocentes revelações proibidas e alguém pegar. Enrubescia só em imaginar a cena. O que alguém poderia pensar se descobrisse que eu estava apaixonada com 12 anos de idade? E o pior! Eu nunca havia visto aquele menino antes e, com aquela idade, eu não estava nem louca de perguntar sobre ele a ninguém.
Foi em uma noite de junho. Percebi o garoto em um ensaio de quadrilha. Não era um ensaio qualquer. Era o ensaio da tradicional quadrilha dos casados. Era famosa essa quadrilha. Muita gente ia assistir, desde os ensaios. Os adultos lá de casa foram. Eu não tinha com quem ficar e me levaram. Ter que sair porque não havia com quem ficar? Fui. A contragosto, mas fui. Se naquele momento já existisse o ECA eu teria buscado meus direitos, tamanha a indignação!
Por outro lado, eu já fazia uso do "Jogo do Contente" em situações desagradáveis. Ali, naquele meio de adultos dançando no compasso do forró, eu, totalmente fora do ritmo, procurei uma compensação. Achei! E foi bem no meio dos quadrilhantes. Um casal não havia comparecido. Um par adolescente substituía o casal faltoso, para que houvesse ensaio naquela noite. Ele era um rapazinho lindo! O primeiro menino do mundo inteiro que existiu no meu mundo. Parecia um anjo! Naquele momento, a zoada da zabumba se perdeu no som descompassado do meu coração.
Durante dias, meses, padeci uma dor própria de adultos. Não podia compartilhar sequer com minhas colegas. Nenhuma delas sinalizava que o mesmo palpitar estivesse lhe ocorrendo. Tive que me segurar. Não podia mais ter diário. Mas, valeu. Arraigou meu primeiro aprendizado sobre o significado de coerência.
sexta-feira, 28 de maio de 2010
Mary J. Blige : Album : Stronger with Each Tear
"In each tear
there's a lesson,
Makes you wiser than before
Makes you stronger than you know
In each tear
Bring you closer to your dreams
No mistake, no heartbreak
Can take away what your meant to be"
sexta-feira, 19 de março de 2010
NASCE UMA ESTRELA... CADENTE!!!
Foi ontem. Eu estava saindo do Fórum e, de repente, desviei-me de minha rota para fazer uma solicitação à escrivã do Tribunal do Júri. E sem explicação plausível, vi-me estatalada no chão. Só eu mesma para levar um tombo como aquele, com platéia! Sim, porque cair não é muito usual, mas acontece. Mas EU fui "achar de cair" justo na sala do tribunal do júri, e na hora em que o advogado de defesa estava com a palavra. Diga-se, de passagem, que eu já havia chamado atenção dos presentes para mim, porque entrei no auditório pela porta de trás, que dá acesso à sala dos jurados. Levantei-me tão rápido quanto cai que nem deu tempo de sentir o sangue esquentar. Pra ver se disfarçava? Pra me enganar que ninguem havia percebido? Não adiantou. O nobilíssimo advogado, com máxima sagacidade, fez de minha queda um gancho pra sua defesa. Primeiro, portou-se como um "gentleman sertanejo" e fez questão de pedir um tempo para ver se "a colega" (in casu, eu) estava passando bem. Mas eu já estava em pé!!! Aí veio a citação bíblica: "Porque sete vezes cairá o justo, e se levantará;" ... Pensei: menos mal, ainda terei mais 6 vezes para cair e levantar... Bem, fiz de conta que nada daquilo tinha acontecido de verdade, voltei-me para a escrivã e descobri que o pedido, objeto de minha entrada naquele auditório, já havia sido resolvido, ou seja, eu só entrei naquele recinto para cair. Sai pela porta da frente, desfilando como se estivesse pisando no tapete vermelho rumo ao OSCAR enquanto sentia os olhares incrédulos da plateia me despindo, como em busca de hematomas... Só espero que o colega tenha conseguido, ao menos, absolver o réu!!
sábado, 24 de outubro de 2009
EU, TORCEDORA DE FUTEBOL!
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
SOBRE NOMES
A escolha dos nomes dos filhos na maioria das vezes é o reflexo da admiração dos pais por alguém que se destacou no esporte, na música, no cinema, na política, nas igrejas, enfim, é uma forma de homenagear um ídolo, que pode ser até o melhor amigo dos pais.
Não estou bem certa, mas parece-me que alguns católicos costumam homenagear os santos, batizando os filhos com o nome do santo do dia. Após a passagem da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima por Petrolina, uma leva de meninas recebeu o nome de MARIA DE FÁTIMA, inclusive eu. A safra de Malan aqui foi em homenagem ao 1º Bispo da cidade, D. Antonio Maria Malan, assim como a de Avelar foi em deferência ao também Bispo, D. Avelar Brandão Vilela.
Mas, às vezes não é fácil a escolha do nome dos filhos, entre os casais. Conheci Lu, como Lu. E Lu foi Lu para mim durante muito tempo, até que fui secretária, (hoje escriba) do Pronaos Petrolina AMORC na mesma gestão em que LU assumiu o cargo de monitora e, aí, nossa comunicação passou a ser oficial. Foi quando eu necessitei saber seu nome completo para a remessa dos relatórios. Para LU? Não!!! Para Severina. Surpresa! Mas como? Simples: O pai queria que o nome dela fosse Severina dos Ramos, por causa do santo homônimo. A mãe nutria o desejo de que fosse Luzinete. Resultado: registrada como Severina e conhecida como LU.
Outra amiga me contou que a avó dela teve gêmeos no dia 27 de setembro, dia de Cosme e Damião, santos gêmeos. Nada mais “razoável” que batizar as crianças de Cosma e Damião!!! Cosma morreu bebê e Damião, sem Cosma, aproveitou um sinistro no cartório onde foi registrado e tirou outro registro com outro nome.
sábado, 17 de outubro de 2009
O OUTRO LADO DA MOEDA
Se eu tivesse uma fada madrinha, eu pediria para realizar um desejo que me ocorreu agora: Conhecer, pessoalmente, Luiz Henrique da Fonseca Zaidan e ter o prazer de parabenizá-lo, pela demonstração de sabedoria, sensibilidade e, sobretudo, pela coragem de quebrar um paradigma antigão, fora da realidade desde que o gênero feminino teve chance de se posicionar com brilhantismo no cenário nacional, mostrando sua garra.
Nós mulheres, não somos “burros de carga”! Somos seres humanos e como tal, apesar de toda a nossa força, precisamos de carinho e atenção. Se HOMENS e MULHERES são iguais em direitos e obrigações, nos exatos termos do art. 5º, inciso I, da nossa Constituição Federal, por que, então, nos contentarmos apenas com as obrigações? Sim, porque a maioria das mulheres, além de se esmerar no exercício de sua carreira profissional, desempenha a maternidade com maestria, cumulada com funções de administrar o lar, sem perder de vista os compromissos sociais, os cuidados com a aparência, divide as contas da casa, quando não assume sozinha. Tudo isso com o encargo de, mesmo cansada da lida diária, sempre estar a postos para atender os desejos do marido, para não facilitar a infidelidade da criatura insensível, mesmo que não tenha resposta positiva aos seus anseios.
O que me deixou eufórica com as sábias palavras do notável juiz leigo, ratificadas pelo insigne juiz togado, foi a certeza de que a repercursão da magistral sentença servirá como matéria de reflexão, pelo menos para dar uma reviravolta na hipocrisia embutida na cultura machista.
Já estava na hora de um ser iluminado mostrar o outro lado da moeda e provocar a queda do ultrapassado conceito de MULHER à imagem e semelhança de AMÉLIA!
sábado, 10 de outubro de 2009
DIA DA CRIANÇA
E eis que se aproxima mais um dia de ganhar brinquedos!!! Os abastados escolhem seus presentes e os menos favorecidos são lembrados pelas diversas instituições filantrópicas, beneficentes, clubes de serviços... Acho bacana essa ação. Poderia ser mais bacana ainda, se além dos brinquedos distribuídos no 12 de outubro, houvesse um comprometimento maior em ensinar os pais a educar os filhos nas 24 horas dos outros 364 dias.
A infância se divide em três fases (vi isso quando estudei psicologia da criança, no curso de magistério) A primeira infância vai do nascimento aos três anos e é a fase mais importante, haja vista ser o alicerce de todo o aprendizado humano. É compreensível que seja assim. Tudo nesta vida precisa de um começo sólido para crescer fortalecido: A construção de uma casa não pode ser iniciada pelo telhado. Uma árvore, hoje frondosa, foi uma pequena semente lançada em bom solo.
Ter dinheiro e pagar escola particular, comprar luxo, sem dar exemplo de cidadania não quer dizer nada. O mundo poderia ser bem melhor se houvesse mais ações para conscientizar os adultos da necessidade de bem educar suas crianças. Não estou dizendo que não existe. Estou dizendo que deveria existir mais cuidados, principalmente quando se pratica o inverso do que se ensina.
Na Bíblia Sagrada, encontramos várias passagens alusivas à importância que deve ser dada à criança; dentre elas, cito a de Provérbios 22,6:
“Habitua o menino no caminho a seguir, então não se afastará dele, quando envelhecer.”