Tô ficando preocupada: minha amiga Marclene
Modesto, que só me chama de “Fafita” e meu marido, que me chama de “Fá” estão
me chamando de Fátima DESDE ONTEM!!!!. Não é que eu não goste de meu nome, na verdade, acho
lindo e adoro ser MARIA DE FÁTIMA, mas, demorei muuuuuito para chegar a esse nível de aceitação. Também, pudera! Quando eu tinha 5 anos as
minhas primeiras amigas se chamavam Ana Cristina, Ângela Maria e Cláudia. (ó paí
ó). Aí eu pensava, pensava, pensava e não achava nada que justificasse minha
mãe, com tanto nome bonito no mundo, ter escolhido batizar a única filha dela
de MARIA DE FÁTIMA.
E o problema se agravou quando eu já estava mais
crescidinha: em todas as turmas de colégio que frequentei o nome mais repetido
nas chamadas era MARIA DE FÁTIMA. Eita hora triste que era a hora da chamada! E
só vim entender o por quê de tantas Fátimas, depois de adolescente porque consegui
assimilar a explicação deste fenômeno: É que a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima
esteve aqui em Petrolina e aí já viu, né? Uma leva de meninas recebeu esse
nome. Mas a gente vai vivendo e vendo que tem sempre alguém com problema pior
do que o nosso. Ver os nomes exóticos listados em livro de Aglae Lima de
Oliveira foi um divisor de águas para mim. Agradeci a Deus, de joelhos, a
bênção de ser MARIA DE FÁTIMA!!