sábado, 24 de outubro de 2009

EU, TORCEDORA DE FUTEBOL!

Até hoje não entendo nada de futebol. Melhor dizendo, comecei a entender um pouquinho agora, indo ao estádio pra ver o Petrolina jogar. Já sei identificar alguns sinais do bandeirinha, como exemplo, quando um jogador vai ser substituído, quando é tiro de meta e quando ele está roubando. Isso é o mais fácil, pois ocorre sempre que ele levanta ou não levanta a bandeira, contrariando a torcida.

Em tempo de copa do mundo, todo mundo sabe tudo o que acontece na partida, menos eu. Só comemoro o gol depois que o narrador grita gooooooooooooooooooooooool. Mas isso porque fiquei traumatizada com um mico que eu me fiz passar, quando era adolescente. Aliás, um mico não, um King Kong: O Brasil estava jogando e fui com minha tia Dadá fazer exame de vista, levando um de meus radinhos de pilha para ouvir o jogo. Na volta do exame, quando estava na altura da Praça Souza Filho, onde tinha uma praça de taxi, me sentindo desconfortável com as pupilas dilatadas, ouvi o narrador gritar Gol e fiquei pulando sozinha no meio da rua, com o "radinho"colado no ouvido, sem entender porque ninguém vibrou naquele momento. Só eu que era torcedora do Brasil? Teria sido o gol de outro time? Não. Fiquei pasma. Aquele grito de gol era apenas a gravação de um gol do primeiro tempo, pois estava no intervalo!!! Meu Deus, what a shame! Passei um tempo me desviando daquele trecho com vergonha dos taxistas...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

SOBRE NOMES

A escolha dos nomes dos filhos na maioria das vezes é o reflexo da admiração dos pais por alguém que se destacou no esporte, na música, no cinema, na política, nas igrejas, enfim, é uma forma de homenagear um ídolo, que pode ser até o melhor amigo dos pais.

Não estou bem certa, mas parece-me que alguns católicos costumam homenagear os santos, batizando os filhos com o nome do santo do dia. Após a passagem da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima por Petrolina, uma leva de meninas recebeu o nome de MARIA DE FÁTIMA, inclusive eu. A safra de Malan aqui foi em homenagem ao 1º Bispo da cidade, D. Antonio Maria Malan, assim como a de Avelar foi em deferência ao também Bispo, D. Avelar Brandão Vilela.

Mas, às vezes não é fácil a escolha do nome dos filhos, entre os casais. Conheci Lu, como Lu. E Lu foi Lu para mim durante muito tempo, até que fui secretária, (hoje escriba) do Pronaos Petrolina AMORC na mesma gestão em que LU assumiu o cargo de monitora e, aí, nossa comunicação passou a ser oficial. Foi quando eu necessitei saber seu nome completo para a remessa dos relatórios. Para LU? Não!!! Para Severina. Surpresa! Mas como? Simples: O pai queria que o nome dela fosse Severina dos Ramos, por causa do santo homônimo. A mãe nutria o desejo de que fosse Luzinete. Resultado: registrada como Severina e conhecida como LU.

Outra amiga me contou que a avó dela teve gêmeos no dia 27 de setembro, dia de Cosme e Damião, santos gêmeos. Nada mais “razoável” que batizar as crianças de Cosma e Damião!!! Cosma morreu bebê e Damião, sem Cosma, aproveitou um sinistro no cartório onde foi registrado e tirou outro registro com outro nome.

sábado, 17 de outubro de 2009

O OUTRO LADO DA MOEDA

Se eu tivesse uma fada madrinha, eu pediria para realizar um desejo que me ocorreu agora: Conhecer, pessoalmente, Luiz Henrique da Fonseca Zaidan e ter o prazer de parabenizá-lo, pela demonstração de sabedoria, sensibilidade e, sobretudo, pela coragem de quebrar um paradigma antigão, fora da realidade desde que o gênero feminino teve chance de se posicionar com brilhantismo no cenário nacional, mostrando sua garra.

Nós mulheres, não somos “burros de carga”! Somos seres humanos e como tal, apesar de toda a nossa força, precisamos de carinho e atenção. Se HOMENS e MULHERES são iguais em direitos e obrigações, nos exatos termos do art. 5º, inciso I, da nossa Constituição Federal, por que, então, nos contentarmos apenas com as obrigações? Sim, porque a maioria das mulheres, além de se esmerar no exercício de sua carreira profissional, desempenha a maternidade com maestria, cumulada com funções de administrar o lar, sem perder de vista os compromissos sociais, os cuidados com a aparência, divide as contas da casa, quando não assume sozinha. Tudo isso com o encargo de, mesmo cansada da lida diária, sempre estar a postos para atender os desejos do marido, para não facilitar a infidelidade da criatura insensível, mesmo que não tenha resposta positiva aos seus anseios.

O que me deixou eufórica com as sábias palavras do notável juiz leigo, ratificadas pelo insigne juiz togado, foi a certeza de que a repercursão da magistral sentença servirá como matéria de reflexão, pelo menos para dar uma reviravolta na hipocrisia embutida na cultura machista.

Já estava na hora de um ser iluminado mostrar o outro lado da moeda e provocar a queda do ultrapassado conceito de MULHER à imagem e semelhança de AMÉLIA!


sábado, 10 de outubro de 2009

DIA DA CRIANÇA


E eis que se aproxima mais um dia de ganhar brinquedos!!! Os abastados escolhem seus presentes e os menos favorecidos são lembrados pelas diversas instituições filantrópicas, beneficentes, clubes de serviços... Acho bacana essa ação. Poderia ser mais bacana ainda, se além dos brinquedos distribuídos no 12 de outubro, houvesse um comprometimento maior em ensinar os pais a educar os filhos nas 24 horas dos outros 364 dias.


A infância se divide em três fases (vi isso quando estudei psicologia da criança, no curso de magistério) A primeira infância vai do nascimento aos três anos e é a fase mais importante, haja vista ser o alicerce de todo o aprendizado humano. É compreensível que seja assim. Tudo nesta vida precisa de um começo sólido para crescer fortalecido: A construção de uma casa não pode ser iniciada pelo telhado. Uma árvore, hoje frondosa, foi uma pequena semente lançada em bom solo.


Ter dinheiro e pagar escola particular, comprar luxo, sem dar exemplo de cidadania não quer dizer nada. O mundo poderia ser bem melhor se houvesse mais ações para conscientizar os adultos da necessidade de bem educar suas crianças. Não estou dizendo que não existe. Estou dizendo que deveria existir mais cuidados, principalmente quando se pratica o inverso do que se ensina.


Na Bíblia Sagrada, encontramos várias passagens alusivas à importância que deve ser dada à criança; dentre elas, cito a de Provérbios 22,6:


“Habitua o menino no caminho a seguir, então não se afastará dele, quando envelhecer.”