27 de setembro. A data foi instituída em 1999, pela Comissão de Educação do Senado, objetivando a reflexão sobre os direitos, dificuldades e respeito aos idosos brasileiros. O número de pessoas com 60 anos ou mais de idade no Brasil é bem elevado e há a previsão de que em 2050 um quinto da população do país será de idosos.
O dia do ancião é comemorado na primavera, estação das flores, o que é um bom motivo para reflexão sobre o desabrochar e o fenecer das flores... Uma rosa em botão cria a expectativa da beleza de suas pétalas coloridas, macias e perfumadas. Aberta, a rosa cumpre “sua missão”: nos alegra, nos conforta, enfim, faz-se presente nos acontecimentos importantes da nossa vida. Mas a vida da rosa é tão efêmera quanto a nossa vida, se nos deixarmos, apenas, inebriar pelo doce perfume da juventude sem cuidarmos de sua essência.
Ser ancião é atingir a fase da vida em que se somam o resultado da vivência (alegrias, tristezas, sucessos, fracassos, decepções, crenças, etc.) ao tempo de existir (idade), tendo-se por resultado o conjunto que determina sabedoria (amor, paciência, tolerância, justiça ... ), que é simbolicamente representada pelos cabelos brancos e as rugas que vão surgindo paulatinamente, até tornarem-se mais uma obra-de-arte do nosso Criador.
É evidente, que nem todos atingem essa fase, ou ainda, nem todos que atingem essa fase alcançam sabedoria. Nossa vida é amplamente regida por leis e é a nossa obstinada desobediência a essas leis que fazem a diferença em atingir ou não a maestria. Devemos, desde já, começar a trabalhar nosso corpo e nossa mente, pensando em como é feliz o ancião que pode responder, afirmativamente, à seguinte pergunta: Vivi minha juventude de acordo com as leis do Deus de meu coração?