quinta-feira, 9 de julho de 2009

QUANDO CONHECI A AMORC


Nunca esqueço a primeira vez que tive contato com os rosacruzes. Foi no terminal rodoviário de Petrolina nos idos de 82. Interessante! No momento que escrevo sobre meu primeiro encontro com os rosacruzes me veio a lembrança do fantástico dia da inauguração desse bendito terminal rodoviário... boa lembrança... If I could turn back the hands of time...

Eu estava amarga. Como em Roda-Viva de Chico Buarque (“tem dias que a gente se sente como quem partiu ou morreu...”). Não estava pra conversa. Aquele povo se amostrando (eu gosto de dizer “se amostrando”. Me dá a sensação que me vinguei de quem estava me incomodando) ...rindo, se abraçando... Que piegas! Tomara que nenhum deles tome assento perto de mim. Melhor teria sido pedir pra algum deles sentar perto de mim porque foi justamente o que aconteceu. A poltrona vizinha era de uma “deles”. Que porre! Tomara que ela não fale comigo. Melhor teria sido pedir para ela tagarelar durante a viagem toda porque foi isso o que aconteceu. Que chato!!! Será que ela não tem sensibilidade pra ver que eu quero ficar em silêncio???

Depois que vi frustrada a minha tentativa de dar um basta às suas perguntas, respondendo-lhe com monossilábicos SINS e NÃOS, eu resolvi mudar de estratégia. Inverti. Passei a lhe fazer perguntas cujas respostas não me importavam. O meu desejo era o de REVANCHE. Incomodá-la! (o sabor da vingança já estava nos lábios rsrsrs). Mas, para minha surpresa, o tiro saiu pela culatra! Pois não é que fui me envolvendo? Fui me interessando... veio a troca de endereços, de telefones... a amizade e a LUZ!

Das coisas boas (boas mesmo) que já aconteceram na minha vida, essa passagem é uma delas (o dia da inauguração da rodoviária também). Fico imaginando o quanto eu teria perdido se eu não tivesse dado o braço a torcer quando reconheci em mim, uma buscadora, que acabava de encontrar o caminho para a LUZ, VIDA e AMOR através da amada Ordem Rosacruz AMORC!

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